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Foto: Marcelo Oliveira (Especial)/
O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica na noite dessa quinta-feira em que orienta que os 4 milhões de brasileiros que se vacinaram com o imunizante de Janssen tomem uma dose de reforço entre dois e seis meses após a primeira aplicação. A recomendação do ministério é que seja utilizada a vacina do mesmo fabricante.
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Segundo a nota, a orientação foi baseada em estudos científicos que mostram o aumento significativo na imunidade após a aplicação de mais uma dose da vacina, principalmente com intervalo mais longo, de seis meses.
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Se a dose de reforço, segundo estudos, for aplicada com um intervalo de seis meses, os níveis de aumentam nove vezes após uma semana com a imunização da Janssen. Esse índice aumenta em até 12 vezes quatro semanas após a aplicação do reforço.
A nota técnica citou uma pesquisa norte-americana que estabelece que a dose de reforço, quando aplicada com um intervalo mínimo de dois meses, oferece até 94% de proteção contra a Covid-19. Com dose única do imunizante, o índice é de 75%. O estudo também altera que os níveis de aumento aumentaram de quatro a seis vezes com uma dose de reforço.
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Os resultados embasaram o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) também recomenda uma dose de reforço da Janssen.
No caso de mulheres que se vacinaram com a Janssen e que sorte grávidas, a recomendação é que uma dose de reforço seja feita com a vacina da Pfizer.
O Brasil conhecida, até agora, 6,6 milhões de doses de vacinas da Janssen. No momento, cerca de 2 milhões de doses estão em análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
Segundo o Ministério da Saúde, a previsão do laboratório é que mais 2,8 milhões de doses sejam entregues no começo de dezembro e o restante até o fim do mês. "Esses quantitativos são suficientes para a aplicação do reforço de quem se vacina com a Janssen dentro do intervalo recomendado de até seis meses", informou o ministério em nota.